quinta-feira, 26 de maio de 2011

Redes Apostólicas

Percebemos que há uma mobilização geral entre as Igrejas, em especial as chamadas pós-denominacionais ou neo-pentecostais independentes, no intuito de realizarem trabalhos em conjunto, ou trabalhos que expressem unidade no Corpo de Cristo.


O fato é que historicamente encontramos homens que receberam de Deus uma visão de trabalho autêntica, nobre, que estava no plano eterno do Altíssimo, que deveria e realmente foi implantada na época e da maneira certa no histórico da igreja recente.


Tais homens terminaram por receber muitos adeptos que de comum acordo com a visão geral de trabalho, agregaram-se a estes e, submeteram suas vidas, ministérios e visões, a uma visão maior, abrangente, paternal e que propiciava cobertura ministerial e consequentemente espiritual, trazendo segurança, confiança e conforto no trabalho. Assim nasceram denominações inteiras, cuja estrutura poderiamos chamar de “vertical”, pois tratando de cooperarem todos em prol da visão (autêntica) dada a um homem de Deus, terminavam muitos ministérios debaixo de uma estrutura hierarquica e administrativa, que visava dar segurança à continuidade da visão original, que merecia ser bem conservada em sua autenticidade.


Entretanto, na história recentíssima, verifica-se que muitos homens sujeitos a tais visões de trabalho, deram-se conta que tinham eles também visões próprias e autênticas, confirmadas, verdadeiras e que constavam certamente dos planos eternos de Deus, em revelar Sua multiforme graça. E com isso passamos a perceber o nascimento das já citadas igrejas independentes.


Por serem homens e mulheres de Deus, os novos dirigentes vem buscando incansavelmente sondar o coração do Pai e manter-se retos sujeitando suas decisões nos assuntos concernentes ao Reino de Deus, ou seja, cada passo, cada situação, cada deliberação, cada ministração, cada aquisição, tudo e todas as coisas, sujeitando-as a confirmações espirituais.


A conclusão de todos tem sido a mesma, “não dá pra andarmos sozinhos”, e de fato a Palavra de Deus é clara quando diz que ninguém deve ser juiz de si mesmo, mas todos que ocupem posição de autoridade, estes mesmos devem estar sujeitos à autoridade, para prestarem contas de seus atos e decisões a “alguém”, que lhes garantiria cobertura, segurança, e conforto no trabalho cotidiano no Reino.


Assim nasceram as redes, e em especial recentemente, as Redes Apostólicas, pois com a restauração desse importante ofício ministerial, intimamente ligado a governo da Igreja, pode-se conceber um organismo que propicie a necessária cobertura espiritual, a amizade, a confiança, o respeito a “alguém”, cujo caminhar com Cristo pode servir de exemplo, pode ser inspirador, pode ser sentido como paternal!


Mas, mais importante do que tudo isso, não exige que se abra mão da visão dada por Deus e da individualidade de cada membro da Rede que foi com a mesma autenticidade estabelecido por Deus para cumprir um propósito eterno no lugar onde foi plantado. Tal organismo gera o que poderiamos chamar de cobertura “horizontal”, pois não pretende trazer para debaixo de si mesmo, o que Deus ordenou que se espalhasse pelo mundo e revelasse Sua multiforme graça e sabedoria, Sua Igreja!

Arles C Marques
Neuza Itioka
Alexandre Nunes
Rony Chaves

Restauração Apostólica


Os Cinco Ministérios

Quando Jesus Cristo completou o Seu ministério terreno e subiu ao Céu, Ele distribuiu Sua unção em cinco dons diferentes: Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. “Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens” Efésios 4:8
Relativo a distribuição dos cinco dons ministeriais o apóstolo Paulo escreve: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” Efésios 4:11

Os dons do Espírito Santo são dados a todos os membros do Corpo de Cristo, porém os cinco dons ministeriais são dados a alguns de acordo com a vontade de Deus. Isto não é um favoritismo de Sua parte, visto que os dons ministeriais não são concedidos para o benefício de quem os recebe, mas sim para equipar os santos à obra do ministério. “Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” Efésios 4:12

Os cinco ofícios ministeriais não são escolhas de carreiras, eles são um chamado divino. Não são habilidades humanas desenvolvidas, são unções sobrenaturais. Não são títulos ou altos cargos, são funções espirituais, não são recompensas por bom comportamento ou por anos de trabalho, são responsabilidades transferidas.

Os cinco ministérios representam a plenitude do ministério de Cristo que trabalha hoje na terra. Durante seu ministério terreno, Jesus atuou como apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre.

•  Jesus o Apóstolo — Hebreus 3:1
•  Jesus o Profeta — Mateus 21:11
•  Jesus o Evangelista — Lucas 4:18
•  Jesus o Pastor — João 10:11
•  Jesus o Mestre — João 3:2

E agora estes ministérios são comissionados para equipar a Igreja e levá-la “...à medida da estatura da plenitude de Cristo até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” Efésios 4:13

Enquanto os dons do Espírito são para o ministério dos membros do Corpo de Cristo, os cinco ofícios são os dons do cabeça, que é Cristo. Eles representam o Cabeça, e fazem a conexão com o Corpo. “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia” Colossenses 1:18

Toda a vida de Cristo, seu poder, seu caráter é distribuído ao seu corpo (Igreja) por meio dos cinco ministérios. Ao longo da história a religião organizada fez o seu melhor para subverter o governo dos cinco ministérios e substituí-lo por um falso governo. Depois que os primeiros apóstolos morreram, a Igreja começou a se distanciar da ordem divina, dando lugar a cerimônias e costumes humanos. Durante o período da idade média a igreja caiu em escuridão e trevas espirituais, os dispensacionalistas, que são religiosos por natureza, começaram a ensinar que os doze apóstolos do Cordeiro foram os únicos apóstolos verdadeiros, que eles foram escolhidos para pôr os alicerces da Igreja e escrever o Novo Testamento, após isso eles não seriam mais necessários.
Estes ensinos esparramaram-se como um câncer terrível no corpo, tais ensinos não somente são heréticos como também demoníacos, pois atentam contra a ordem de Deus estabelecida nas Escrituras. Eles não somente desviaram muitos do propósito real da Igreja, como também impediram que muitos filhos de Deus chegassem à plenitude da maturidade de Cristo. Ainda que os primeiros apóstolos morreram, o ofício apostólico não, a era apostólica não finalizou com a morte dos primeiros apóstolos. Não há nenhuma escritura na Bíblia que ensine que qualquer um dos cinco ministérios tenha completado seu propósito de tal maneira que não são mais necessários para os dias de hoje, em verdade a Bíblia ensina completamente o oposto.

Em sua carta aos Efésios, Paulo diz que: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” Efésios 4:11-13
Note que cada um dos cinco ministérios foi estabelecido por Deus na Igreja até que todos os membros do Corpo de Cristo cheguem a “unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. Cada ministério tem um papel importante em conduzir os santos à plenitude de Cristo, tanto individualmente como corporativamente.

Processo de Restauração
Desde os dias de Martinho Lutero e a grande reforma protestante, Deus tem restabelecido as verdades bíblicas que a religião e tradições humanas descartaram. E, nos últimos cem anos, o processo de restauração divina acelerou consideravelmente. 
Vejamos um quadro da restauração promovida por Deus:
1500 — Movimento Protestante
•  A salvação pela graça através da fé foi restaurada.

1600 — Movimento Evangélico
•  O Batismo nas águas e pregação do evangelho da salvação.

1700 — Movimento de Santidade
•  A santificação e vida pura.

1800 — Movimento de Fé e Curas
•  A cura divina por meio da expiação de Cristo.

1900 — Movimento Pentecostal
•  O batismo no Espírito Santo com a evidência de se falar em outras línguas.

1950 — Movimento Chuva Serôdia
•  Presbitério profético, louvores e adoração.

1950 — Evangelismo e Libertação
•  O ministério do Evangelista e as grandes cruzadas evangelísticas.

1960 — Movimento Carismático
•  O uso da vontade humana no exercício do falar em línguas e ministério pastoral.

1970 — Movimento da Fé
•  Confissão de fé, prosperidade, discipulado e o ministério do Mestre.

1980 — Movimento Profético
•  Adoração de guerra, intercessão profética, guerra espiritual, profetas para as nações e o ministério do profeta, ativação dos dons espirituais.

1990 — Movimento Apostólico
•  Unidade, redes apostólicas, paternidade, pregação do Evangelho do Reino, ministério do apóstolo para trazer ordem e estrutura divina.

2000 — Movimento do Santos
•  Ministros para o mercado, sinais, milagres e curas pelos santos (membros do Corpo de Cristo), ministério do Corpo de Cristo.

O Foco Ministerial

A restauração apostólica e o estabelecimento de igrejas apostólicas têm a finalidade de equipar, ativar e comissionar os filhos de Deus para a conquista e transformação de territórios, promovendo uma grande colheita para Reino de Deus.

Extraído do Livro “Visão Apostólica” por Apóstolo Alberto Pires

Apostólico e Profetico

RAMC-BRASIL

- “...até os tempos de restauração de todas as coisas” (Atos 3:21). Estamos vivendo na geração que presenciará a mais transformadora das restaurações na Igreja: “O estabelecimento pleno dos ministérios apostólicos e profético, completando o governo quíntuplo de Efésios 4:11”

- A Igreja dos Evangelistas, Pastores e Mestres, é também a mesma dos Apóstolos e Profetas.

- Pois este é o tempo que urge por firmes fundamentos, visão definidas e ousada, que dê direção, e uma cobertura paterna – marcas apostólicas; e também uma santidade confrontadora e uma unção que manifeste o poder de Deus – marcas proféticas.

- Conforme declarou o Apóstolo Rony Chaves, “a proteção e a cobertura espiritual de Deus é concedida através da Cobertura ministerial”.
- Por meio de ungidos ministérios apostólicos, Deus provê aos pastores e às igrejas que se dispõem em aliança, todas as bênçãos conforme os níveis das vocações.

- Esta paternidade apostólica acontecerá por intermédio de:

1.
Encontros regulares para renovar a visão e a unção, e aprofundar o companheirismo ministerial.

2.Seminários e eventos apostólicos e proféticos para transformações pessoais e ministeriais.

3.Ministrações na Igrejas, visando uma parceria de ajuda pessoal para cumprir a lei de Cristo (Gálatas 6:2).

- Na sujeição de uns aos outros reside nossa autoridade, e no cuidado de uns aos outros esta nosso crescer. A unidade é nosso destino (João 17:21).

http://www.ramc.org.br/apost_e_prof.asp